Documentos apreendidos pela Polícia Federal
listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18
partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade
paralela revelada ontem (22 de março de 2016) pela força-tarefa a Operação Lava
Jato.
As
planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht
Infraestrutura. Ele é conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram
apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada
no dia 22 de fevereiro de 2016.
Os
documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por
exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e
Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, e o ministro do Turismo, Henrique Alves
(PMDB-RN), entre vários outros.
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