terça-feira, 22 de março de 2016

POLÍTICA: Maioria da bancada federal do RN é a favor do impeachment


A maioria da bancada federal do Rio Grande do Norte, de acordo com levantamento realizado pelo NOVO, se declara a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff: sete parlamentares, entre deputados e senadores. A senadora Fátima Bezerra (PT) é contrária ao processo instalado na Câmara e que vem dividindo a opinião pública. Três parlamentares potiguares ainda não têm definição oficial sobre o assunto.

Há quem espera um posicionamento do partido para tomar decisão por um dos lados, como é o caso do senador Garibaldi Alves (PMDB) e do deputado Fábio Faria (PST). A própria deputada Zenaide Maia (PR) – a única potiguar que integra a vaga titular na comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados - ainda não definiu posicionamento. 

Ontem (21), ela participou de várias reuniões em Brasília, entre as quais a primeira da comissão especial, para definir o cronograma do grupo. Apesar das tentativas, a reportagem não foi atendida pela deputada. As informações foram repassadas por sua assessoria. Os oposicionistas esperam que o parecer da comissão seja votado no plenário da Casa até o final da primeira quinzena de abril. Rogério Marinho, favorável ao impeachment, é suplente do PSDB na comissão.

A bancada do RN no Senado Federal é o que melhor representa a polarização. Ela é composta pela senadora Fátima Bezerra (PT), firme defensora do partido, do governo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva; pelo senador José Agripino Maia (DEM) - um dos líderes da oposição nacional e para quem o impeachment já é um processo irreversível; e pelo o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), que foi ministro da Previdência no primeiro governo de Dilma, mas espera uma decisão do seu partido para tomar posição. Para ele, os últimos fatos “agravaram” a situação do governo. 

“Eu tive uma reunião domingo, com manifestantes (pró-impeachment), que acamparam na frente da minha casa. Eu conversei com eles, mas não fechei questão. Nem vou fechar para você (repórter). Ainda vou discutir com o partido. O que eu acho é que os últimos acontecimentos agravaram a situação da presidente. Está se acentuando uma tendência, no partido, de apoiar o impeachment”, afirmou Garibaldi. Os últimos acontecimentos a que se refere foram a nomeação do ex-presidente Lula e a divulgação de áudios de conversa entre a presidente e o ex-presidente.

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