O transporte público de Bruxelas foi reaberto parcialmente
nesta quarta-feira (23), com uma grande presença de militares e policiais, mas
o aeroporto continua sem nenhuma atividade pelo menos até quinta-feira (24).
A Sociedade Nacional de
Ferrovias Belgas (SNCB) informou que as três principais estações de Bruxelas
(Midi, Central e Nord) estavam abertas, mas com um acesso limitado e com
controles, assim como nas de Luxemburgo e de Louvain.
Continuam
fechadas a do aeroporto, do Congrès, de Chapelle, Mérode, Delt e Schuman, esta
última a centenas de metros da estação do metrô de Malbeek onde aconteceu um
dos atentados. As duas linhas de metrô que passam por essa estação, a 1 e a 5,
estão com um trecho interrompido, nas proximidades de onde aconteceu a explosão
ontem. Esses trechos foram substituídos por ônibus. Nenhuma pessoa pode entrar
no metrô sem passar por controles de segurança e revista de seus pertences,
como bolsas e computadores, como pôde constatar a Agência Efe. A presença de
militares e policiais é forte também na Estação Central.
A
sociedade do transporte metropolitano de Bruxelas (STIB) informou em comunicado
que o acesso às estações subterrâneas que foram abertas estará limitado das 6h
(3h em Brasília) às 18h e com controles na entrada. As linhas 2 e 6 permanecem
fechadas, e há ônibus em substituição. Segundo o órgão de gestão do tráfego
aéreo na Bélgica (Belgocontrol), 32 voos que deveriam
ter aterrissado ontem em Bruxelas foram desviados a outros aeroportos, 13 em
Liège, oito em Ostende, sete em Charleroi, dois em Antuérpia, um em Lille, no
norte da França, e outro em Beek, na Holanda.
A
Belgocontrol indicou que ainda não tomou nenhuma decisão sobre o
restabelecimento da atividade no aeroporto da capital belga. As autoridades
disseram na terça-feira que isso não acontecerá antes de quinta-feira. A
direção do aeroporto informou hoje no Twitter que assim que tiverem acesso ao
terminal afetado pelas explosões poderão analisar os danos e anunciar "quando
as operações serão retomadas".
G1
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