quarta-feira, 23 de março de 2016

MUNDO: Bruxelas retoma transporte público, mas aeroporto segue fechado


O transporte público de Bruxelas foi reaberto parcialmente nesta quarta-feira (23), com uma grande presença de militares e policiais, mas o aeroporto continua sem nenhuma atividade pelo menos até quinta-feira (24). A Sociedade Nacional de Ferrovias Belgas (SNCB) informou que as três principais estações de Bruxelas (Midi, Central e Nord) estavam abertas, mas com um acesso limitado e com controles, assim como nas de Luxemburgo e de Louvain.

Continuam fechadas a do aeroporto, do Congrès, de Chapelle, Mérode, Delt e Schuman, esta última a centenas de metros da estação do metrô de Malbeek onde aconteceu um dos atentados. As duas linhas de metrô que passam por essa estação, a 1 e a 5, estão com um trecho interrompido, nas proximidades de onde aconteceu a explosão ontem. Esses trechos foram substituídos por ônibus. Nenhuma pessoa pode entrar no metrô sem passar por controles de segurança e revista de seus pertences, como bolsas e computadores, como pôde constatar a Agência Efe. A presença de militares e policiais é forte também na Estação Central.

A sociedade do transporte metropolitano de Bruxelas (STIB) informou em comunicado que o acesso às estações subterrâneas que foram abertas estará limitado das 6h (3h em Brasília) às 18h e com controles na entrada. As linhas 2 e 6 permanecem fechadas, e há ônibus em substituição. Segundo o órgão de gestão do tráfego aéreo na Bélgica (Belgocontrol), 32 voos que deveriam ter aterrissado ontem em Bruxelas foram desviados a outros aeroportos, 13 em Liège, oito em Ostende, sete em Charleroi, dois em Antuérpia, um em Lille, no norte da França, e outro em Beek, na Holanda.

A Belgocontrol indicou que ainda não tomou nenhuma decisão sobre o restabelecimento da atividade no aeroporto da capital belga. As autoridades disseram na terça-feira que isso não acontecerá antes de quinta-feira. A direção do aeroporto informou hoje no Twitter que assim que tiverem acesso ao terminal afetado pelas explosões poderão analisar os danos e anunciar "quando as operações serão retomadas".

G1

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