O processo de impeachment da
presidenta Dilma Rousseff, já autorizado pela Câmara dos Deputados e em fase de
discussão no Senado, deveria seguir regras e critérios de modo que o resultado
final seja considerado legítimo por todos, inclusive pelos derrotados. Essa é a
opinião de Daniel Vargas, doutor em Direito pela Universidade de Harvard e
professor da FGV Direito Rio.
Em entrevista a CartaCapital, Vargas
critica as recentes manifestações públicas de caráter político por parte de
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirma que o “conturbado” momento
pelo qual passa o País sugere que a Corte ainda poderá intervir no processo de
impeachment.
“Se nós soubermos de antemão o que vão
decidir, por que acreditaríamos que esse processo foi legítimo e imparcial?”,
questiona. Nas últimas semanas, os ministros Celso de Mello e Dias Toffoli
deram declarações à imprensa na qual criticaram o uso do termo “golpe” pela
presidenta Dilma.
O Xerife
Nenhum comentário:
Postar um comentário