Forças
do Iraque bombardearam
alvos do Estado Islâmico na cidade de Falluja nesta terça-feira (24), o segundo
dia de um ataque para retomar o bastião tomado pelos militantes e pouco
distante do oeste de Bagdá, em meio ao aumento da preocupação
internacional com a segurança da população civil. Os moradores da cidade, que
fica a 50 quilômetros da capital, relataram explosões esporádicas ao redor do
centro, mas disseram que foram menos intensas do que na segunda-feira.
"Ninguém
consegue sair. É perigoso. Há atiradores de elite em todos os lugares ao longo
das rotas de saída", contou um morador à Reuters pela Internet. O Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) disse que mulheres e
crianças morreram enquanto tentavam sair da localidade. Mais de 80 famílias
conseguiram escapar desde o dia 20 de maio, informou a entidade em um
comunicado.
Estima-se
que cerca de 100 mil civis estejam em Falluja, que em janeiro de 2014 se tornou
a primeira cidade iraquiana a ser capturada pelo Estado Islâmico seis meses antes de o grupo declarar a
criação de um califado. A população era três vezes maior antes da guerra.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiram comunicados na segunda-feira apelando às partes em guerra para que protejam os civis, que têm acesso limitado a alimentos, água e socorro médico e que agora correm o risco de ser usados como escudos humanos.
Os militares iraquianos disseram ter expulsado os militantes de Garma, um vilarejo do leste, de segunda para terça-feira. Nenhuma baixa foi relatada pelo Exército nem pelo principal hospital da cidade. Na segunda-feira, oito civis e três militantes foram mortos e 25 pessoas ficaram feridas, 20 delas civis, de acordo com o hospital.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiram comunicados na segunda-feira apelando às partes em guerra para que protejam os civis, que têm acesso limitado a alimentos, água e socorro médico e que agora correm o risco de ser usados como escudos humanos.
Os militares iraquianos disseram ter expulsado os militantes de Garma, um vilarejo do leste, de segunda para terça-feira. Nenhuma baixa foi relatada pelo Exército nem pelo principal hospital da cidade. Na segunda-feira, oito civis e três militantes foram mortos e 25 pessoas ficaram feridas, 20 delas civis, de acordo com o hospital.
A
coalizão liderada pelos Estados Unidos "está proporcionando poder aéreo
para apoiar as forças do governo iraquiano em Falluja", afirmou seu
porta-voz, o coronel do Exército Steve Warren, à Reuters por telefone. Alguns
moradores começaram a se apropriar de painéis solares fixados em postes de luz
para gerar energia em suas casas.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário