Anunciado
pela presidente Dilma Rousseff como uma demonstração de que o governo também
tinha a intenção de “cortar na própria carne” neste período de crise, a reforma
administrativa completa um mês na segunda-feira (2) sem que o governo consiga
apresentar um dado concreto que signifique economia conquistada com o pacote.
Um dos objetivos da reforma era reforçar o argumento do governo para convencer
a base aliada a aprovar medidas que aumentam impostos.
As
principais medidas – o corte de 3.000 cargos comissionados e a extinção de 30
secretarias nos ministérios – foram adiadas para evitar problemas na base
aliada em um momento em que a ameaça do impeachment é retomada. A Comissão
Permanente da Reforma do Estado, idealizada para discutir formas de manter a
estrutura do governo “mais eficiente”, até o momento não teve nem sequer uma
reunião. A iniciativa de criar uma central de automóveis por ministérios, com
vista a reduzir e otimizar a frota, ainda está em estudo. Já a venda de imóveis
também não ocorreu. Nenhum foi vendido. A previsão é de que neste mês ocorram
os primeiros leilões.
O
governo também pretende apresentar apenas em 15 de janeiro o resultado das
medidas que já saíram do papel estabelecendo a redução de 20% dos gastos com
serviços em geral. Dentro desse cronograma também estão os dados referentes à
revisão de contratos de serviços terceirizados e a revisão de todos os
contratos de aluguel do governo.
Politica em Foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário