sábado, 21 de novembro de 2015

SEGURANÇA: Polícia Federal retira ambulantes de setores da UFRN


Na manhã desta sexta-feira (20), vendedores ambulantes que atuam nos setores de aula e demais espaços da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram retirados pela Polícia Federal (PF). Estudantes relatam que agentes federais realizaram abordagens no Centro de Convivência e nos setores de aulas 2 e 4. 

Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), a operação pegou a todos de surpresa, isto porque nem todos os ambulantes foram notificados da decisão, o que deixou alguns trabalhadores abalados no momento das abordagens.

De acordo com nota publicada pelo DCE no Facebook, em contato com um dos agentes da PF, a ação teria sido solicitada pela reitoria da instituição. A agremiação estudantil recomendou que estudantes acompanhassem e registrassem a operação para "garantir a segurança física e psicológica dos envolvidos".
De acordo com a UFRN, a legislação determina que qualquer que seja a comercialização em espaço federal só pode ocorrer por meio de processo licitatório. Segundo a instituição, o conjunto de cantinas que ofertam o serviço venceram o processo licitatório e estão funcionando de maneira regular, o que não ocorria no caso dos ambulantes. 

Antes da ação para a retirada dos vendedores, a UFRN realizou um trabalho educativo em julho, por meio da pró-reitoria de Administração, e convocou todos para informar sobre o que seria necessário para eles pudessem vender seus produtos no local. No entanto, a instituição afirma que é uma obrigação da gestão fazer a retirada e, para isso, notificou os vendedores em agosto desse ano. Alguns profissionais se recusaram a receber a notificação e outros saíram voluntariamente. Hoje, a PF foi acionada para fazer a retirada dos vendedores. 


"Tudo aconteceu dentro da legalidade e a instituição agiu desde julho para cá de forma didática, com todos os vendedores que estavam aqui, sendo conscientizados que eles deveriam sair do espaço", garantiu o reitor em exercício, José Daniel Diniz Melo.

Até o fim da manhã não havia relato de incidentes graves na retirada dos vendedores. Segundo a UFRN, somente uma vendedora resistiu à determinação para deixar o local.

Tribuna do Norte

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