Foram liberadas ao menos 80 pessoas
mantidas entre 170 reféns dentro de um hotel em Bamako (Mali), nesta
sexta-feira (20), segundo a agência de notícias Reuters. Forças especiais do
governo invadiram andar por andar para liberar o prédio, informaram a emissora
estatal de TV do Mali e uma fonte de segurança, diz a agência.
“Os agressores ainda estão dentro do
local. Estamos ouvindo tiros de vez em quando”, afirmou uma testemunha fora do
hotel Radisson Blu, onde a operação está em andamento. Três pessoas teriam
morrido no ataque ao hotel na manhã de hoje, segundo informações divulgadas pela
rede de TV norte-americana CNN, citando a ONU. As vítimas seriam um francês e
dois malineses.
Ao menos dois homens armados invadiram
o Radisson Blu, fazendo reféns 140 hóspedes e 30 funcionários, de acordo com a
administração do hotel.O hotel é um conhecido local para estrangeiros se
hospedando na capital do Mali, que tem cerca de dois milhões de habitantes.
Cidadãos da França e dos Estados Unidos estariam entre os reféns.
Forças especiais de segurança lançaram
uma operação de contra-ataque e conseguiram libertar alguns dos reféns, disse à
agência France Press um porta-voz do Ministério de Segurança.
“Três reféns ficaram feridos”, disse o
porta-voz, afirmando que suas nacionalidades estão sendo verificadas. “O
assalto acaba de ser lançado e as forças especiais conseguiram libertar dezenas
de pessoas”, disse, estimando que os atacantes eram “dois ou três”. A companhia
aérea Air France divulgou uma nota confirmando que 12 integrantes de sua equipe
de tripulação estão entre os removidos do local e mantidos sem segurança.
“Por medida de precaução, os voos da
Air France de e para Bamako nesta sexta-feira foram anulados”, afirma a Air
France.
Apoio da França
O governo da França considera que a
situação é um “ataque terrorista” e divulgou um número telefônico de urgência:
01 45 50 34 60.
De acordo com um porta-voz da Guarda
Nacional, cerca de 40 homens do GIGN (Grupo de Intervenção da Guarda Nacional,
de elite) e uma dezena de especialistas do instituto de buscas criminais foram
enviados hoje ao Mali. (com jornais e agências internacionais)
UOL
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