Com uma taxa de desocupação atingindo os 12,6% no terceiro
trimestre deste ano, o Rio Grande do Norte voltou a figurar negativamente em
número de profissionais na força de trabalho brasileira, atrás apenas da Bahia,
com taxa de 17% no período. Os percentuais são superiores à média
nacional de 8,9%. Na Grande Natal, a número foi pior: 13,7%. Foi a maior
registrada na área desde que os dados passaram a ser divulgados, no ano 2012.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Continua (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). De acordo com os dados, a realidade potiguar é pior quando
comparada aos 10,5% de desocupados no trimestre de julho a setembro de 2014.
Na prática, ocorreu um aumento de 2,1 pontos percentuais na taxa de desocupados no RN.
Em relação aos setores, houve redução de ocupação na construção civil, que viu a quantidade de pessoas ocupadas cair 18,6%, na agricultura, pesca e pecuária (-7,4%) e indústria geral (-1,2%), na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Houve aumento de pessoal em segmentos como alojamento e alimentação (22,2%), administração pública (11,6%), e comunicação (14,3%).
Segundo o economista e chefe do IBGE no RN, Aldemir Freire, há dois fatores principais atuando nesse quadro. De um lado há queda das ocupações na construção civil e na agropecuária e a estagnação ou crescimento muito baixos dos demais setores. “De outro, estamos vendo uma parcela maior da população procurando trabalho”, disse. “O que está acontecendo é que o mercado não está gerando postos suficientes para atender a toda população que está procurando trabalho”.
Na prática, ocorreu um aumento de 2,1 pontos percentuais na taxa de desocupados no RN.
Em relação aos setores, houve redução de ocupação na construção civil, que viu a quantidade de pessoas ocupadas cair 18,6%, na agricultura, pesca e pecuária (-7,4%) e indústria geral (-1,2%), na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Houve aumento de pessoal em segmentos como alojamento e alimentação (22,2%), administração pública (11,6%), e comunicação (14,3%).
Segundo o economista e chefe do IBGE no RN, Aldemir Freire, há dois fatores principais atuando nesse quadro. De um lado há queda das ocupações na construção civil e na agropecuária e a estagnação ou crescimento muito baixos dos demais setores. “De outro, estamos vendo uma parcela maior da população procurando trabalho”, disse. “O que está acontecendo é que o mercado não está gerando postos suficientes para atender a toda população que está procurando trabalho”.
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