Uma
facção egípcia do grupo jihadista EI (Estado Islâmico) afirmou neste sábado
(31), via Twitter, ser responsável pela queda do avião de uma companhia russa,
causando 224 mortes. "Os
soldados do Califado foram capazes de derrubar um avião russo na província do
Sinai que transportava mais de 220 cruzados que foram todos mortos" (sic),
afirma o grupo extremista em um comunicado publicado em suas contas no Twitter,
indicando ter agido em retaliação à intervenção russa na Síria. Minutos após a
divulgação da informação, o ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov,
declarou que o avião não poderia ter sido derrubado por um míssil disparado
pelos jihadistas. "Essas informações não podem ser consideradas
verdadeiras", disse à agência de notícias russa Interfax.
"Estamos
em contato com nossos colegas do Egito e as suas autoridades de tráfego aéreo,
e eles não têm nada que poderia confirmar tais afirmações", afirmou. O
avião, um Airbus A321-200 da companhia Kogalimavia (conhecida como Metrojet),
decolou às 3h51 (1h51 no horário de Brasília) da região turística de Sharm
el-Sheikh, no mar Vermelho, com destino a São Petesburgo, na Rússia, onde
deveria aterrissar pouco depois do meio-dia local (7h de Brasília). A maioria
dos passageiros era formada por turistas russos.
Especialistas
militares ouvidos pela agência de notícias France-Presse consideram que os
insurgentes do EI presentes no norte do Sinai não possuem mísseis capazes de
atingir um avião a 30 mês pés de altitude (9.144 metros), altura que se
encontrava a aeronave quando sumiu dos radares.
Mas
eles não excluem a possibilidade de uma bomba a bordo, ou que tenha sido
atingido por um foguete quando descia em razão de problemas técnicos.
RN Política em Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário