O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou a investigadores da Operação Lava Jato, em depoimentos de delação premiada, ter repassado propina a mais de 20 políticos de 6 partidos. O novo delator da Lava Jato contou à Procuradoria Geral da República (PGR) sobre pedidos de doações eleitorais de parlamentares de PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PC do B.
O
acordo, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi
homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF). Na delação, ele se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 75 milhões que teria
recebido de propina enquanto comandou a estatal, de 2003 a 2014. Parte menor do
valor, de R$ 10 milhões, deverá ser pago até o fim deste mês. Outros R$ 65
milhões até o final do ano que vem.
Pelo
acordo, ele pegará uma pena máxima de 20 anos quando for condenado, mas
cumprirá apenas 3 anos em prisão domiciliar. Nesse período, deverá permanecer
em casa por 2 anos e 3 meses. Depois, poderá sair para prestar serviços
comunitários. Em sua residência, em Fortaleza, poderá receber apenas advogados,
profissionais de saúde e uma relação restrita de 27 familiares e amigos.
A
íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no
ínicio da tarde desta quarta-feira (15). Veja alguns destaques:
-
Machado diz que repassou propina
a mais de 20 políticos;
- a propina, segundo ele, era paga por meio de doações eleitorais oficiais;
- alguns políticos também receberam dinheiro em espécie, diz ele;
- Machado diz que Michel Temer pediu doação de R$ 1,5 milhão para Gabriel Chalita (o pedido de doação foi revelado pelo Jornal Nacional em maio, na época sem citar o valor);
- o delator relatou que, na eleição de 1998, Aécio recebeu R$ 1 milhão ilegalmente;
- Renan Calheiros, de acordo com o delator, recebia uma "mesada" de R$ 300 mil;
- Jucá recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas, contou o delator;
- Machado diz ter pago propina de R$ 1,55 milhão, entre 2008 e 2014, a Henrique Alves;
- o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão pediu R$ 500 mil por mês.
- a propina, segundo ele, era paga por meio de doações eleitorais oficiais;
- alguns políticos também receberam dinheiro em espécie, diz ele;
- Machado diz que Michel Temer pediu doação de R$ 1,5 milhão para Gabriel Chalita (o pedido de doação foi revelado pelo Jornal Nacional em maio, na época sem citar o valor);
- o delator relatou que, na eleição de 1998, Aécio recebeu R$ 1 milhão ilegalmente;
- Renan Calheiros, de acordo com o delator, recebia uma "mesada" de R$ 300 mil;
- Jucá recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas, contou o delator;
- Machado diz ter pago propina de R$ 1,55 milhão, entre 2008 e 2014, a Henrique Alves;
- o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão pediu R$ 500 mil por mês.
Agencia
Brasil
1 - Renan Calheiros (PMDB-AL) 2 - Michel Termer (PMDB) 3 - Aécio Neves (PSDB) 4 - Jandira Fegahali (Pc do B-RJ) 5 - Henrique Alves (Ministro do Turismo) 6 - Romero Jucá (PMDB-RR) |
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