Um grupo radical próximo aos rebeldes
do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), os Falcões da Liberdade do
Curdistão (TAK), reivindicou nesta sexta-feira (10) o atentado que deixou 11
mortos em Istambul e advertiu aos turistas que a Turquia "não é um país
seguro".
"No dia 7 de junho pela manhã,
cometemos um ataque contra a polícia antidistúrbios (...) para vingar a guerra
suja travada no Curdistão" pelas forças turcas no sudeste do país, de
maioria curda, disse este grupo em uma declaração pela internet.
"Queremos advertir aos turistas
estrangeiros na Turquia e aos que queiram ir lá: os estrangeiros não são nossos
alvos, mas a Turquia não é um país seguro para eles", afirma a
organização.
Os TAK nasceram há dez anos de uma
cisão no movimento rebelde curdo, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão
(PKK), fundado por Abdullah Ocalan, que cumpre desde 1999 uma pena de prisão na Turquia.
G1
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