A Bovespa
foi o melhor investimento em julho e no acumulado nos 7 primeiros meses de
2016, de acordo com ranking de desempenho das principais aplicações financeiras
elaborado pelo administrador de investimentos Fabio Colombo. O Ibovespa,
principal índice da bolsa brasileira composto por 59 ações, avançou 11,02% em julho, acumulando ganho de
32,2% no ano.
Os títulos indexados ao Índice
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tiveram a segunda maior rentabilidade no
acumulado no ano, com alta indicativa de 8,45% até o final de julho, seguidos
pelos fundos de renda fixa (alta média de 8,03%). Na
outra ponta, o dólar e o euro seguem como os piores investimentos no ano,
acumulando em 7 meses perda de 16,68% e 15,41%, respectivamente. No mês de julho, entretanto, o dólar subiu 0,92% e
o euro 1,71%.
O dólar fechou nesta sexta-feira a R$ 3,2429,
no menor nível de fechamento desde 1º de julho (R$ 3,2328). A
popular caderneta de poupança, que vem registrando saída
recorde de recursos, apresentará rendimento líquido de 4,69% em 7
meses, segundo o levantamento, perdendo para investimentos como fundos DI (alta
média de 7,97%) e o CDB (que subiu 7,7%). Já o
ouro foi a segundo melhor aplicação no mês de julho, com alta de 3,16% no mês.
No ano, a valorização é de 3,54%.
O
levantamento considera marcações de mercado e também médias indicativas, em
razão da diversidade de papéis e prazos de algumas aplicações.
O ranking não inclui títulos
comprados diretamente no Tesouro Direto. Alguns dos papéis acumulam até o final
de junho rentabilidade de mais de 30%, segundo dados do Tesouro Nacional. Vale
lembrar, no entanto, que o Tesouro possui vários de tipos de papéis à venda,
com vencimentos que vão de 2016 a 2050, e que a rentabilidade depende sempre do
momento do resgate da aplicação.
Poupança, CDB ou Tesouro Direto? Veja vantagens de cada
investimento
Recuperação do
Ibovespa
Com a alta de mais de 32% em 2016, o Ibovespa já reverteu as perdas acumuladas
nos últimos 2 anos. Em 2015, a bolsa foi o pior investimento do ano, com perda de 13,31%. Em 2014 e 2013, o
Ibovespa também acumulou baixas, de 2,91% e de 15,5%, respectivamente.
Da
mínima de 37.497 pontos atingida em meados de janeiro, o Ibovespa saltou nesta
semana para um patamar acima de 57 mil pontos, o maior desde maio do ano
passado, impulsionado por uma maior
entrada de recursos de investidores estrangeiros, que respondem por
cerca de metade do volume financeiro movimentado na Bovespa.
Globo.
Com