Os brasileiros Italo Ferreira, Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, avançaram para a terceira rodada da etapa de Margaret River, a terceira do Mundial de surfe, na Austrália. Atual campeão da etapa e do Mundial, Mineirinho venceu a sexta bateria do dia. Ele somou 13.10 pontos, contra 12.40 do australiano Jacob Willcox e 10.64 do havaiano Keanu Asing.
Já Medina, campeão mundial em 2014,
avançou após somar 16.70. Ele competiu contra o italiano Leonardo Fioravanti,
que totalizou 12.27, e o australiano Davey Cathels, que conseguiu 10.16. Eliminado
nas semifinais de Bells Beach e melhor brasileiro no ranking na atual
temporada, Italo Ferreira somou 15.76 e superou o norte-americano Kanoa
Igarashi, que obteve 14.54, e o australiano Davey Cathels com 9.70.
Alex Ribeiro, Caio Ibelli e Alejo
Muniz foram os outros três brasileiros que competiram no primeiro dia, mas não
conseguiram avançar e terão que disputar a repescagem. O país ainda tem na
competição Wiggolly Dantas e Miguel Pupo, que devem competir nesta sexta-feira,
quando a etapa será reiniciada. A etapa de Margaret Riber é a terceira e última
etapa da perna australiana do Mundial. A janela se encerra no dia 19. Depois, o
campeonato vai para o Rio de Janeiro, em maio.
A etapa é a última chance para os
brasileiros deixarem o país com maior tradição no surfe com ao menos uma
vitória. Tanto na primeira (Gold Coast) como na segunda etapa (Bells Beach ), o
vencedor foi o australiano Matt Wilkinson. Se falhar mais uma vez em Margaret
River, o Brasil deixará a Austrália sem uma vitória pela primeira vez desde
2013.
PROTEÇÃO CONTRA TUBARÃO
A etapa de Margaret River esteve
seriamente ameaçada de não fazer parte do calendário deste ano por causa da
presença de tubarões no local. No ano passado, o mundo do surfe sofreu um
grande susto quando Fanning foi atacado por um tubarão branco em Jeffreys Bay,
na África do Sul.
Para evitar um novo trauma, os
diretores do Mundial estudam formas de proteção contra ataques. Para a etapa de
Margaret River, a organização vai instalar sonares nos jet skis. Essa
tecnologia, ainda em fase de teste, detecta a presença de tubarões na área.
Cada surfista terá um jet ski à sua
disposição. Caso haja alguma ameaça, eles serão deslocados imediatamente na
direção do atleta. Essas medidas só serão adotadas, pelo menos por enquanto, em
etapas com grande risco de ataques de tubarão, como Margaret River e Jeffreys
Bay.
Folha Press
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