Ao menos 30 mil
pessoas fugiram dos combates entre jihadistas e rebeldes no norte da Síria nas
últimas 48 horas, afirmou a organização Human Rights Watch (HRW), que pede à
Turquia que abra sua fronteira. Mais de 200 combatentes de diferentes facções
morreram nos intensos confrontos desde domingo (10).
A ONG acusou os guardas fronteiriços turcos de disparar contra os deslocados que se aproximam de sua fronteira para fugir dos confrontos entre os jihadistas da organização Estado Islâmico (EI) e grupos rebeldes na província de Aleppo.
A ONG acusou os guardas fronteiriços turcos de disparar contra os deslocados que se aproximam de sua fronteira para fugir dos confrontos entre os jihadistas da organização Estado Islâmico (EI) e grupos rebeldes na província de Aleppo.
Entre os mortos, figuram 82 militares
e milicianos pró-regime, 94 da Frente Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda, e
seus aliados islamitas, assim como 34 do grupo jihadista Estado Islâmico, disse
o OSDH.
O Exército sírio, com o apoio dos
aviões de guerra russos, lançaram um
ataque no norte de Aleppo na quinta-feira (14), ameaçando bloquear uma rota
rebelde vital para a cidade, em combates que geram novas incertezas sobre as
negociações de paz de Genebra.
O recente aumento dos confrontos na
Síria, particularmente no norte do país, ao redor da cidade de Aleppo, tem se
mostrado o desafio mais sério até agora ao acordo para a interrupção de
hostilidades, firmado em fevereiro, e piora um clima já desfavorável no momento
em que os dois lados do conflito se reúnem em Genebra.
G1
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