Quase
80% dos municípios do Nordeste com casos notificados de microcefalia associados
ao zika vírus já estavam em situação de alerta ou risco pela infestação do
mosquito Aedes aegypti em janeiro e fevereiro, dois meses antes do pico de
incidência das doenças transmitidas pelo inseto. Com base em dados do
Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde dos nove Estados nordestinos,
que concentram 90% dos casos da má-formação, o jornal O Estado de S.Paulo
analisou quantas dessas cidades já apresentavam, no início do ano, índices
preocupantes de presença de larvas nos imóveis.
A
taxa é medida por meio do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti
(LIRAa), feito por agentes municipais e que tem como objetivo alertar as
prefeituras para intensificar as ações de prevenção contra epidemia. De acordo
com os critérios do ministério, se menos de 1% dos imóveis visitados no
município tiver larvas, a situação é satisfatória. Se ultrapassar, a cidade é
colocada em estado de alerta. Quando a taxa fica acima dos 4%, a situação é de
risco para surto
Robson Pires
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