Os
militares também viram restrita sua capacidade de ataque devido à presença de
civis bloqueados nas zonas de combate, muitos deles utilizados como escudos
humanos pelos combatentes do EI.
Os
civis que conseguiram escapar explicaram que havia pouca comida para os que
ainda estavam presos na cidade. "Mais de 250 famílias residentes em Ramadi
puderam escapar desde que os combates explodiram no centro da cidade",
indicou Ali Dawood, um responsável do distrito de Jaldiya.
Dawood
acrescentou que centenas de famílias conseguiram chegar a campos de deslocados
na província, enquanto outras preferiram ir a Bagdá ou à região autônoma do
Curdistão iraquiano.
Segundo
a Organização Internacional para as Migrações (OIM), os habitantes de Anbar
representam um terço dos 3,2 milhões de iraquianos expulsos de seus lares desde
junho de 2014. As forças governamentais aguentaram meses de ataques do EI a
Ramadi até perdê-la definitivamente em maio de 2015.
A
contra-ofensiva, não isenta de disputas em nível político, terminou com um
relativo sucesso: segundo o ministro da Defesa Khaled al-Obeidi, as forças
iraquianas recuperaram a metade do território perdido no ano passado.
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