O grupo terrorista Estado Islâmico
matou, com asfixia e injeções letais, dezenas de bebês com síndrome de Down ou
outras deformidades congênitas.
A
ordem para a execução das crianças foi dada por um líder religioso saudita
chamado Abu Said Ljazrawi, que assinou uma fatwa
(espécie de determinação com status
de lei).
As
crianças tinham entre uma semana e três meses de idade, segundo informações do
Jerusalem Post, e seriam filhas de “combatentes estrangeiros” com mulheres
iraquianas, sírias e de outras regiões da Ásia. A maioria das execuções teria
ocorrido na cidade de iraquiana de Mosul, antigo reduto de cristãos, mas
atualmente controlada pelo grupo extremista muçulmano. Outros casos foram
registrados em cidades da Síria.
Essa
não é a primeira vez que os extremistas executam pessoas com algum tipo de
deficiência física ou mental. O site Christian Post noticiou, meses atrás, que
o Estado Islâmico vinha segmentando, torturando e assassinando pessoas com
necessidades especiais, além de crucificar crianças que não jejuavam durante o
Ramadã.
Ironicamente,
o Ramadã é o período em que a religião cobra de seus seguidores – além do jejum
durante o nascer e o pôr do sol – uma prática mais intensa da fraternidade e
caridade, como forma de renovar a fé.
A
prática de execução de pessoas que não sigam estritamente suas imposições é uma
das características mais destacadas do Estado Islâmico. Como o islamismo
reprova a prática homossexual, os extremistas fizeram diversos julgamentos em
praça pública contra gays, condenando-os à morte e executando a sentença
atirando-os, vendados, do alto de prédios. As barbáries, em sua maioria, são
filmadas e fotografadas, e depois usada como material publicitário.
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