Os colombianos vão às urnas neste domingo (2) para um
plebiscito que decidirá se a população apoia um acordo de paz para que a
guerrilha Farc largue as armas e se converta em um partido político. O conflito
já dura 52 anos.
Com
o "sim" ou o "não", os eleitores terão a última palavra
sobre o histórico acordo firmado entre o presidente, Juan Manuel Santos, e o
líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Rodrigo Londoño,
conhecido como "Timochenko", para terminar o confronto que já deixou
cerca de 220 mil mortos.
Para
o presidente, o plebiscito, o primeiro desde 1957, é a decisão política mais
importante da história recente para a conservadora sociedade da Colômbia,
dividida pelo acordo com uma organização que tem no passado crimes como
assassinatos, sequestros e diversos ataques.
Uma
consulta do instituto de pesquisas Datexco feita para o jornal "El
Tiempo", de Bogotá, e a emissora W Radio, com 2.019 pessoas, aponta que o
"sim" lidera as intenções de voto., com 59,5% dos entrevistados
dizendo que são a favor do acordo, enquanto 33,2% afirmam se inclinar pelo
"Não". Outros 4,7% se disseram indecisos e 2,6% não opinaram.
A
classe média (62,1%) é o grupo socioeconômico mais inclinado a aprovar o
acordo, seguido da baixa (58%) e da alta (54,9%).
O
pactuado será considerado válido se a opção pelo "Sim" obtiver mais
de 4,5 milhões de votos (13% do total de pessoas que podem votar no país) e for
superior aos votos pelo "Não", segundo estabelecido pela Corte
Constitucional.
Portal Ig
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