Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC)
reduziram a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A estimativa de
inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
caiu de 6,80% para 6,72%. Para 2017, a estimativa é mantida em 4,93% há duas
semanas. As estimativas fazem parte de pesquisa feita pelo BC ao mercado
financeiro sobre os principais indicadores econômicos.
As projeções ultrapassam o centro da meta que é de 4,5%. O teto
da meta é 6,5% este ano, e 6% em 2017. A projeção de instituições financeiras
para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as
riquezas produzidas pelo país), este ano, piorou ao passar de 3,40% para 3,49%.
Para 2017, a expectativa de crescimento foi alterada de 1% para 0,98%.
Reunião do Copom
O Comitê de Política
Monetária (Copom) do BC reúne-se amanhã e na quarta-feira (30) para definir a
taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que dê continuidade ao ciclo de
cortes na Selic, com redução da taxa dos atuais 14% ao ano para 13,75% ao ano.
Para o final de 2017, a expectativa para a Selic é 10,75% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as
demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que
pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e
incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Agência Brasil
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