O Brasil deve continuar a preparação para enfrentar os vírus
transmitidos pelo Aedes aegypti. O chikungunya, por exemplo, registrou em
Pernambuco um número de casos maior do que o de zika no primeiro semestre, e já
está afetando outras regiões do país. Baseada em dados do Ministério da Saúde,
a avaliação é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que participou na
terça-feira (8) de um simpósio internacional da Fundação Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ).
De 3 de janeiro a 9 de julho de 2016, casos de zika em Pernambuco
somaram pouco mais de 400, ao passo que as ocorrências de chikungunya chegaram
a 31.397. No mesmo período em 2015, apenas 62 infecções por chikungunya no
estado haviam sido notificadas. Em última revisão do Ministério da Saúde, que
contabilizou casos até 17 de setembro, eram mais de 44 mil casos prováveis da
doença.
Em evento na Academia Nacional de Medicina que ocorreu até quinta-feira
(10), especialistas se reuniram para um balanço dos desafios e avanços da luta
contra o zika desde novembro de 2015, quando o governo brasileiro decretou
emergência nacional de saúde pública por causa da alta de casos de
microcefalia.
Via: Robson Pires
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