Ao menos 41 pessoas
morreram em novos combates entre rebeldes e forças governamentais nesta
terça-feira (22) no Iêmen,
no dia seguinte em que expirou um cessar-fogo de 48 horas.
As forças leais ao presisente Abd Rabo
Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita,
responderam à ofensiva dos rebeldes huthis em um subúrbio da zona oeste de
Taez, terceira cidade do país, indicaram fontes militares. Esse subúrbio é a
única brecha que impede o cerco total de Taez, uma cidade de 300 mil habitantes
no sudoeste do Iêmen, por parte das forças huthis, apoiadas pelo Irã.
O cessar-fogo no
Iêmen não foi
prorrogado após o fim do prazo na segunda-feira, anunciou a coalizão
árabe que acusou os rebeldes xiitas huthis de violação reiterada da trégua de
48 horas. A guerra do Iêmen opõe as forças leais ao governo, apoiadas pela coalizão
liderada pela Arábia Saudita, contra os rebeldes xiitas huthis, acusados de
vínculos com o Irã.
O conflito começou
durante o verão de 2014 com o avanço dos rebeldes para a capital, Sanaa, cidade
que os insurgentes continuam controlando. De acordo com a ONU, a guerra deixou
mais de 7.000 mortos e quase 37.000 feridos desde sua intensificação com a
intervenção da coalizão em março de 2015.
Violações
De fato, a nova trégua nunca foi respeitada, apesar de uma queda relativa da violência no domingo. Os protagonistas da guerra civil trocaram acusações de desrespeito ao acordo e cada lado denunciou dezenas de violações do cessar-fogo por parte do inimigo. De acordo com fontes da coalizão foram registradas 563 violações no Iêmen e 163 na fronteira com a Arábia Saudita.
De fato, a nova trégua nunca foi respeitada, apesar de uma queda relativa da violência no domingo. Os protagonistas da guerra civil trocaram acusações de desrespeito ao acordo e cada lado denunciou dezenas de violações do cessar-fogo por parte do inimigo. De acordo com fontes da coalizão foram registradas 563 violações no Iêmen e 163 na fronteira com a Arábia Saudita.
A trégua iniciada no
sábado aconteceu depois do fracasso de um cessar-fogo estimulado pelos Estados
Unidos. Os rebeldes aceitaram a iniciativa do secretário de Estado americano,
John Kerry, que no entanto foi rejeitada pelo presidente iemenita, exilado na
Arábia Saudita.
G1
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