Um decreto sobre a formação de sacerdotes publicado nesta quarta-feira, 7, pelo Vaticano reforça a obrigatoriedade de abstinência sexual e estipula que o acesso ao sacerdócio está formalmente proibido aos homossexuais ou a aqueles que apoiem “a cultura gay”.
“A Igreja, respeitando as pessoas
afetadas, não pode admitir no seminário nem nas ordens sagradas aqueles que
pratiquem a homossexualidade, apresentem tendências homossexuais profundamente
enraizadas ou apoiem o que se conhece como cultura gay”, estipula o documento,
publicado na noite desta quarta-feira, 7, pelo Osservatore Romano, diário
oficial do Vaticano.
Este novo guia completo de formação,
com uma centena de páginas, aprovado pelo papa, atualiza uma versão anterior de
cerca de trinta anos. No entanto, a não admissão de pessoas que apresentem
tendências homossexuais já havia sido especificada pela Igreja Católica em
2005.
O texto faz uma exceção para as
“tendências homossexuais que sejam unicamente a expressão de um problema
transitório como, por exemplo, o de uma adolescência ainda não finalizada”.
O documento lembra a necessidade de uma “imposição voluntária da continência”. Seria “gravemente imprudente admitir ao sacramento da ordem um seminarista que não tenha alcançado uma afetividade madura, serena e livre, casta e fiel ao celibato”, escreve o decreto./AFP
O documento lembra a necessidade de uma “imposição voluntária da continência”. Seria “gravemente imprudente admitir ao sacramento da ordem um seminarista que não tenha alcançado uma afetividade madura, serena e livre, casta e fiel ao celibato”, escreve o decreto./AFP
Estadão Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário