O risco de contrair o vírus da
zika durante os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que começam na
quarta-feira (7), é "baixo, mas não zero", segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). "A OMS fez uma avaliação e a conclusão é a mesma tirada dos Jogos
Olímpicos. O risco para os atletas e os que viajarem ao Brasil para
participar dos Jogos Paralímpicos é baixo, mas não zero", disse em
entrevista coletiva Tarik Jasarevic, porta-voz da organização.
Além
disso, o porta-voz lembrou que a infecção do vírus da zika pode ter
"severos efeitos" nos fetos de mulheres grávidas que contraem a infecção. Por isso, a agência
sanitária das Nações Unidas recomenda que as gestantes ou mulheres que
pretendam ficar grávidas a curto prazo não viajem ao Brasil e nem a outras
zonas ou países onde tenha sido detectada transmissão ativa do vírus.
Para o resto de pessoas, a OMS
não recomenda restrição de viagens. No entanto, a
organização lembrou que é essencial manter altos níveis de prevenção para
evitar a picada do mosquito Aedes aegypti, vetor
do vírus, que também é transmissível por via sexual. "Uso de mangas longas,
repelentes, ambientes protegidos, etc. A série de medidas de proteção usuais
para evitar a picada de um mosquito", acrescentou o porta-voz.
Além disso, Jasarevic indicou que
a OMS faz uma chamada a todos os governos do mundo para que estejam
"alerta" quanto à volta de atletas e turistas procedentes dos Jogos
Paralímpicos para detectar qualquer caso de contágio com zika importado. "O
contágio com zika (e a importação a terceiros países) não seria algo
inesperado", especificou o porta-voz.
Na semana passada, o Comitê de
Emergência da OMS declarou que a epidemia do vírus da zika segue
constituindo uma emergência sanitária de alcance internacional, dada
sua contínua expansão geográfica e as amplas lacunas sobre seus efeitos
neurológicos. A organização também anunciou que não foi detectado qualquer caso de zika
entre os atletas nem entre os demais participantes nos Jogos Olímpicos.
Durante a Olimpíada
do Rio não foi detectado qualquer caso de zika entre os atletas nem entre os
demais participantes no evento olímpico, informou nesta sexta-feira (2) a
Organização Mundial da Saúde (OMS),
Nas últimas semana,
foram confirmados quatro casos na Guiné-Bissau e uma centena em Cingapura. A
atual epidemia apareceu no Brasil no final de 2014 e já se expandiu a mais de
60 países.
Globo. Com
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