Uma série de atentados em várias cidades da Síria, essencialmente controladas pelo
regime de Bashar al-Assad,
deixaram ao menos 43 pessoas mortas nesta segunda-feira (5), segundo relatos da
imprensa estatal reproduzidos pela France Presse.
O ataque mais violento aconteceu em uma ponte da cidade de Tartus, no costa mediterrânea, deixando 30 mortos e 45 feridos. Um carro-bomba explodiu e pouco depois um homem-bomba detonou os explosivos amarrados a seu corpo no meio das pessoas que tentavam socorrer os feridos da primeira explosão.
O ataque mais violento aconteceu em uma ponte da cidade de Tartus, no costa mediterrânea, deixando 30 mortos e 45 feridos. Um carro-bomba explodiu e pouco depois um homem-bomba detonou os explosivos amarrados a seu corpo no meio das pessoas que tentavam socorrer os feridos da primeira explosão.
Em Homs, no centro, a explosão de um carro-bomba deixou
quatro mortos e sete feridos, segundo a agência oficial Sana. Em Damasco, uma pessoa morreu e três ficaram feridas em uma explosão em
uma estrada na zona oeste do município. Os atentados não foram reivindicados, mas o grupo Estado Islâmico (EI)
já atacou diversas vezes as cidades atingidas nesta segunda-feira.
"Os ataques foram executados tendo, claramente, como alvos posições das forças de segurança", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Os atentados acontecem pouco depois de o EI ter perdido suas últimas posições ao longo da fronteira com a Turquia, assim como do sucesso do exército sírio e seus aliados ao cercar os bairros rebeldes de Aleppo.
Tartus conseguiu ficar por muito tempo à margem da violência da guerra na Síria, que provocou 290 mil mortes desde 2011 e obrigou milhões de pessoas a fugir de suas casas. Mas no dia 23 de maio vários atentados, incluindo ataques suicidas reivindicados pelo EI, deixaram mais de 170 mortos em Tartus e em outro reduto do regime, Jableh.
Outros ataques na região nordeste do país provocaram oito mortes nesta segunda-feira em Hasake, uma localidade controlada quase por completo pelas milícias curdas, apesar do regime estar presente em algumas áreas.
Fracasso diplomático no G20
A Síria também é destaque na reunião do G20 na China, onde Estados Unidos e Rússia fracassaram na tentativa de alcançar um acordo sobre a guerra no país por causa das divergências persistentes, informou uma fonte diplomática americana. As negociações entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, terminaram sem acordo, segundo a fonte.
"Os ataques foram executados tendo, claramente, como alvos posições das forças de segurança", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Os atentados acontecem pouco depois de o EI ter perdido suas últimas posições ao longo da fronteira com a Turquia, assim como do sucesso do exército sírio e seus aliados ao cercar os bairros rebeldes de Aleppo.
Tartus conseguiu ficar por muito tempo à margem da violência da guerra na Síria, que provocou 290 mil mortes desde 2011 e obrigou milhões de pessoas a fugir de suas casas. Mas no dia 23 de maio vários atentados, incluindo ataques suicidas reivindicados pelo EI, deixaram mais de 170 mortos em Tartus e em outro reduto do regime, Jableh.
Outros ataques na região nordeste do país provocaram oito mortes nesta segunda-feira em Hasake, uma localidade controlada quase por completo pelas milícias curdas, apesar do regime estar presente em algumas áreas.
Fracasso diplomático no G20
A Síria também é destaque na reunião do G20 na China, onde Estados Unidos e Rússia fracassaram na tentativa de alcançar um acordo sobre a guerra no país por causa das divergências persistentes, informou uma fonte diplomática americana. As negociações entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, terminaram sem acordo, segundo a fonte.
Globo. Com
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