Manifestantes
protestaram contra o governo Temer em Natal nesta quinta-feira (22). A
concentração começou às 16h no shopping Via Direta, na Zona Sul da capital
potiguar e o protesto terminou por volta das 19h30. A mobilização acontece
em todo o Brasil e faz parte do "Dia
Nacional de Paralisação e Mobilização", que conta com a adesão de diversos
sindicatos e associações. Os manifestantes são contra as reformas na
previdência e as mudanças nas leis trabalhistas propostas pelo governo Temer.
De acordo com a organização,
10 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) estimou
2 mil pessoas. As
centrais de trabalhadores também promoveram atos pelo Brasil em defesa do
emprego e contra as reformas Trabalhista e da Previdência Social do presidente
Michel Temer. Segundo dirigentes, o ato é um “esquenta” para a greve geral.
A
presidente da CUT no Rio Grande do Norte, Eliane Bandeira, disse que o ato
busca a manutenção dos direitos trabalhistas. "Esse movimento é mais uma
movimentação da classe trabalhadora, que vêm as ruas para dizer que não aceita
nenhum direito a menos e nenhum tipo de retrocesso. A movimentação desta quinta
na capital potiguar faz parte do 'Dia Nacional de Lutas'. De acordo com a
presidente da CUT estadual, o ato, que tem alcance nacional, está sendo chamado
pela classe trabalhadora de 'esquenta para a greve geral".
Segundo
a sindicalista, outros atos semelhantes podem ser realizados nos próximos dias.
"A greve geral é pauta por centrais sindicais de todo o Brasil. A
movimentação de hoje é apenas um esquenta. Apenas a retirada de todas as pautas
danosas à classe trabalhadora é que vão nos fazer recuar", falou Eliane.
Além
da insatisfação com o atual presidente, outros pontos do protesto são a PEC que
cria um novo regime fiscal, o projeto que trata da renegociação das dívidas dos
estados e municípios e a Reforma Previdenciária.
Globo.com
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