A partir deste sábado (2), os planos
de saúde terão de disponibilizar o teste rápido para dengue e o teste para
febre chikungunya. A lista foi divulgada pela Agência Nacional de Saúde (ANS)
no dia 28 de outubro de 2015 e se aplica a 50,3 milhões de consumidores em
planos de assistência médica.
A ANS destacou que o diagnóstico do
vírus Zika, recém-chegado ao Brasil e também transmitido pelo mosquito Aedes
aegypti, pode ser presumido pela exclusão da dengue e da febre chikungunya e
pelo acompanhamento dos sintomas clínicos da doença.
“A ANS está alinhada ao Ministério da
Saúde nas ações para prevenção e combate ao Aedes aegypti. No nosso site, a
população pode obter maiores informações sobre a prevenção dessas doenças”,
informou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisbôa.
O rol de procedimentos da ANS consiste
em uma lista de cobertura obrigatória por planos de saúde, baseada em doenças
classificadas pela Organização Mundial da Saúde. O índice é revisado a cada
dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
Na última quarta-feira (28), foi
aprovado o registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil: a Dengvaxia,
da francesa Sanofi Pasteur. Embora liberada para comercialização pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda falta a Câmara de Regulação do
Mercado de Medicamentos definir o valor de cada dose, processo que dura em
média três meses, mas não tem prazo máximo.
Inicialmente, o medicamento será
disponibilizado para a rede particular de laboratórios. Definido o preço, a
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS vai avaliar se vale a
pena incorporar o produto ao sistema público de imunizações. O governo vai
avaliar custo, efetividade e impactos epidemiológicos e orçamentários da
incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde.
Dados do Ministério da Saúde mostram
que até a primeira semana de dezembro, 839 pessoas morreram em decorrência da
dengue, um aumento de 80% em relação a 2014.
IG
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